O Museu das Trilobites, localizado no Centro de Interpretação Geológica de Canelas, concelho de Arouca, exibe uma excecional coleção paleontológica que alberga uma fauna de invertebrados fósseis do Ordovícico Médio, onde se destacam trilobites, bivalves, gastrópodes, cefalópodes, braquiópodes, crinóides, cistóides, hiolítideos, conulárias, ostracodes, graptólitos e icnofósseis.
Aberto ao público desde 1 de Julho de 2006, este Museu fica situado nas imediações da “Pedreira do Valério”, pertencente à empresa Ardósias Valério & Figueiredo, Lda, herança da família há mais de cem anos. Aí pode observar alguns dos milhares de exemplares recolhidos na pedreira. Este Museu particular tem desempenhado um papel fundamental no estudo, preservação e divulgação deste património.
Parece estranho, mas há centenas de milhões de anos, Arouca estava coberta pelo mar. E prova disso são os muitos fósseis marinhos que se encontram entre Arouca e Valongo. No Museu das Trilobites, alguns dos fósseis existentes são dos maiores achados até agora na Terra – um património inestimável para a Paleontologia e para o conhecimento da História do nosso planeta.
O Museu tem dois pisos e permite a visualização de vídeos, textos e imagens elucidativos da formação dos fósseis. É impossível não ficar surpreendido com a dimensão, a raridade e a beleza destes fósseis que são símbolos da vida existente na Terra há cerca de 500 milhões de anos.
No Museu das Trilobites, Centro de Interpretação e Investigação Geológica de Canelas, as trilobites têm um lugar de destaque, como os maiores exemplares do mundo, da sua espécie. Os fósseis aqui expostos contam-nos histórias da história da Terra, algumas passagens da evolução da vida no nosso planeta. Nos dois pisos do Museu terá a oportunidade de visualizar vídeos, textos e imagens elucidativos da formação desses fósseis. Aqui ficará a compreender o verdadeiro enigma da formação das trilobites, e entenderá melhor este fenómeno encontrado entre as finas camadas de xisto que se encontram na região. No Interior das finas camadas, surgem verdadeiras “fotografias” dos animais que habitaram os mares há 500 milhões de anos.
O Centro de Interpretação e Investigação Geológica de Canelas (CIGC) é um exemplo de cooperação entre a indústria extrativa, a educação e a ciência.
Em colaboração com a empresa de ardósias, o Centro de Interpretação promove a visita à unidade de transformação das ardósias e dinamiza um percurso didático-pedagógico, a “Rota do Paleozóico”, ao longo de um conjunto de trilhos na área envolvente.